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Segunda-feira, 8 de Janeiro de 2018

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Falar sobre hábitos alimentares pode parecer comum e repetitivo, mas diante de uma sociedade ansiosa, de rotina agitada e muito preocupada com corpos modelados, o assunto deve ser tratado com cautela e orientação. O verão e o Carnaval, por exemplo, são períodos em que as pessoas acabam optando por dietas radicais, cujos efeitos, em sua maioria, não se sustentam e podem se tornar frustrações. Como profissional da área da saúde, vejo muitas dietas pela busca de um físico perfeito, quando, na verdade, todos os hábitos a serem mudados deveriam ser focados na saúde do corpo.

É necessário entender que hábitos saudáveis trazem resultados duradouros e, inclusive, pessoas mais felizes com seus corpos. Os erros em nossa alimentação são provenientes dos erros em nossa rotina de vida. Quando estamos nos alimentando mal, provavelmente estamos dormindo mal e fisicamente cansados, nos tornando mais vulneráveis a doenças. Para mudar esse quadro, precisamos voltar ao passado e retomar certas atitudes.

Hoje, são dois os principais problemas do ganho de peso da população e, sobretudo, do aumento da gordura na região abdominal: não ter tempo para comer e, em quase cem por cento das refeições, ingerir alimentos modificados geneticamente. Situações essas que podem ser alteradas com base nos costumes do passado, em que os horários das refeições eram respeitados e esse tempo era realmente dedicado ao momento da alimentação. É nesse contexto que avalio como fundamental a atenção que damos à quantidade e à qualidade dos alimentos que colocamos no prato, além do mastigar sem pressa.

A rotina agitada da atualidade não impede uma boa alimentação, o que interfere são as escolhas. Não é mito a necessidade de se ter uma alimentação fragmentada ao longo do dia, de três em três horas. O hábito é importante, pois faz o metabolismo trabalhar o tempo todo, gastando mais calorias. Se ficamos muito tempo sem comer, quando nos alimentarmos o armazenamento de gordura é maior.

A escolha dos alimentos, seja nos supermercados seja em restaurantes, deve ser pelos in natura, evitando os industrializados. Ingerir frutas e vegetais é totalmente possível em uma rotina agitada. E até mesmo com o pouco tempo para refeições, aprecie o alimento, mastigue bem. Entenda a refeição como um momento precioso, um momento seu. É preciso tratar da saúde como uma rotina. A ansiedade por coisas rápidas gera buscas de caminhos inconclusivos, e isso serve também para os hábitos alimentares.

Vale reforçar que o acompanhamento nutricional é indispensável para a elaboração de cardápios condizentes com as necessidades de cada pessoa, considerando as variações de um organismo para o outro, a idade, o sexo, o estado de saúde e o sedentarismo.

Priscila Sguassabia Sapio é docente de nutrição do Senac Franca.

 

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Fevereiro/ 2014

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